“O Corpo erótico” na minha ignorância, tabus e preconceitos, pensei quando li esse nome que o retiro seria sobre dedo no c* e gritaria. Não imaginava que seria um trabalho tão profundo sobre autoconhecimento e espiritualidade. As palavras que resumem para mim os aprendizados desse retiro são amor e liberdade.​ Liberdade de ser quem se é. De sentir no corpo a manifestação física das vontades, desejos e sentimentos.

Apender a ler o livro de minhas informações que temos registradas na nossa memória celular. ​É entender de onde vem nossos condicionamentos, o porquê de fazermos o que fazemos. A partir dessa clareza, podemos trazer luz as nossas sombras e tomar decisões conscientes. Podendo escolher assim agir pelo amor, não mais pelo medo ou pela insegurança. ​Agindo de acordo com nossa verdade, a verdade que vem da essência do nosso ser, que está conectada a fonte divina da criação. Criação, a criatividade do feminino e a ação do masculino.​

Conectados com essa verdade, precisamos do dom da paciência, pois saímos da frequência e do tempo que estamos acostumados a viver e entramos no tempo de Deus, que é outro. Não se compara quem vive 80 anos com quem vive toda a eternidade.​Falamos da liberdade, mas e o amor? Haaaa, o amor... Quanto amor envolvido nesse processo.

Deu pra sentir o amor que transborda dos corações de Felipe e Mariana. Amor que eles sentem por aquilo que fazem, nos trazendo conteúdo teórico e prático de excelente embasamento. O amor que eles sentem um pelo outro, lindo ver os dois sustentando essa energia como casal, como família. Um exemplo vívido de todo o ensinamento.​O amor que trás o cuidado, o carinho e o acolhimento, criando um ambiente seguro e protegido para o aprendizado. E por ultimo, mas não menos importante, o amor próprio. Somente assim as outras manifestações de amor podem existir. Aprendi que devemos ser nossos melhores amantes. Que tudo começa com amar a si e a vida, para que ai então essa energia possa transbordar para o outro.​

Amor próprio é diferente de autoestima. Autoestima é se reconhecer bonito, inteligente, atraente, sedutor, sexy. Amor próprio é saber que não precisa de nada disso para ser merecedor.